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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Só para meninos

Melhor colégio do Brasil pelo segundo ano consecutivo (ENEM), o São Bento, no Rio, só aceita garotos.


Pra mim isso não é acaso. Na adolescência, nada pior para a concentração e a disciplina do que os hormônios em ebulição. Sem a tentação da meninas em flor, é certo que os rapazes se dedicam melhor aos estudos. Concordam?

Ou então é apenas mais uma prova da supremacia intelectual masculina mesmo...

7 comentários:

Bila Amorim disse...

O primeiro colocado é só de meninas?

Péricles Peri disse...

Vou explicar de novo para seus neurônios femininos entenderem: o primeiro colocado foi o São Bento, só de meninos.

Obrigado, Bila: comprovou minha tese. hahaha

Bila Amorim disse...

E voce acaba de comprovar a minha: talvez seja a competitividade masculina por ser "o melhor"que traga esta resultado. Será que não? Afinal, vamos lá, adolescente que só se preocupa em estudar pode MESMO ser considerado mais inteligente do que o que se preocupa em viver?

Péricles Peri disse...

Sobre a competitividade, não resta dúvida: a História está aí para provar as maravilhas e desgraças de que é capaz o poderio masculino.

Mais difícil é especular sobre a inteligência emocional dos alunos do São Bento. Ninguém garante que eles não prefeririam contar com belas colegas de turma. Sabe lá o que fazem fora da escola, pra compensar o tempo "perdido" com o estudo.

Cláudio disse...

Dois casos são muito pouco para ter alguma validade estatística, mas vamos lá:

O meu sobrinho que passou no Ita (se não for exclusivo para homens, deve ter 90% de homens nas salas de aula) vive estudando e só tira notas altas. Nas horas vagas, lê filosofia.

O outro, que faz medicina, em grupo mixto, passa as noites na balada e dorme nas aulas.

Qual deles vive mais a vida e melhor eu não sei.

Bila Amorim disse...

Vc tambem nao sabe qual deles é mais inteligente. Ou se, se um deles fosse mulher, optaria por ser tao radical para uma opção ou outra.

Cláudio disse...

Existem diferenças entre homens e mulheres em comportamento, sentimentos, desejos, maneira de levar a vida etc. O que não se pode aceitar é que um ou outro seja impedido de fazer algo em função dessas diferenças. Simples assim.

Naturalmente, mais mulheres serão enfermeiras, mais homens serão militares. E, desde que não haja preconceito, haverá também enfermeiros e mulheres militares (inclusive generais, se não houvesse preconceito).